Ao longo dos últimos anos fui observando, por dentro e por fora, a vivência da sexualidade das pessoas pertencentes à comunidade LGBT e das pessoas com deficiência. As experiências têm contornos muitíssimo semelhantes e cruzam-se em vários pontos comuns.
As pessoas com deficiência estão a ser discriminadas no valor dos bilhetes para o concerto da Taylor Swift, a realizar-se já nos dias 24 e 25 de maio, no Estádio da Luz, em Lisboa. Os únicos lugares para pessoas com mobilidade reduzida custam mais do dobro do valor mais baixo da tabela de preços, não havendo opção de escolha.
Até à adolescência, os meus pais investiram imenso em mim, com terapias e tudo aquilo que possam imaginar. Desde fisioterapia, a terapia ocupacional, terapia da fala, hidroterapia, hipoterapia (com cavalos, para quem não sabe). Os meus pais chegaram a ir comigo a Londres e, anos mais tarde, desafiaram, frente a frente, o diretor clínico de um hospital português de renome. Fizeram tudo o que podiam por mim.
Foram semanas sem pregar olho, sem comer como deve ser e a colocar algumas prioridades de lado. Sou assim. Intensa, obsessiva e, acima de tudo, bastante rigorosa. Continuo a acreditar que tudo é possível e que quando uma pessoa realmente quer algo, é capaz de mover montanhas.
Depois do turbilhão, positivo e negativo, que foi a minha viagem a Amesterdão, venho partilhar convosco, a versão mais real e crua do episódio do meu regresso a Lisboa, recusado pela TAP.
Índice 1. Introdução2. Despesas3. Donativos Olá, amigos. Há um mês recebi uma mensagem inesperada, daquelas que em 26 anos de vida nunca havia recebido. O meu primo, do Porto, do nada, convidou-me para ir passar os seus anos a Amesterdão. Nunca ninguém me havia convidado para uma viagem (sim…), muito menos para fora do …
Sou filha do palco há mais de 26 anos. Venho de uma família ligada ao teatro e, além disso, sou uma pessoa com deficiência. Ao longo dos anos, vi atores homens a fazerem de mulher, vi novos a fazerem de velhos, velhos a rejuvenescer e, claro, vi atores sem deficiência a vestir papéis de personagens com deficiência.
A jornada de uma jovem de 24 anos na transição da faculdade para o mercado de trabalho e a sua saúde mental. Um relato, em primeira mão, de um esgotamento nervoso.
Exercício mental Desamor ao preconceito Dia dos mal-amados Porque amar será sempre, também, uma escolha.
Pela antecipação da reforma das pessoas com deficiência Saímos à rua! Coincidência ou vergonha? Jamais nos calaremos!